Palavrinhas
O palavrinhas.org é um site de cultura geral direcionado para o público infantojuvenil. Seja bem-vindo e sinta-se à vontade em meio aos textos, vídeos e músicas que aparecem por aqui.
quarta-feira, 18 de junho de 2025
sábado, 11 de maio de 2024
Tardes de afeto
Um homem cinquentenário e uma mulher nonagenária. Ele, rude e ignorante. Ela, doce e intelectual. Os dois mostram que uma amizade improvável não é impossível. Minhas tardes com Margueritte, de Jean Becker, inspirado na obra de Marie-Sabine Roger, conta a bela história de German (Gérard Depardieu) e Margueritte (Gisèle Casadesus).
De um encontro em uma praça, surge uma amizade que muito facilmente viraria clichê, não fosse o talento da tríade atriz, ator e diretor. O elo dos encontros é a literatura. Apesar de sua rudeza, German abre seu coração para o mundo desconhecido das letras e se encanta pela obra que a nova amiga lhe apresenta. Em troca, ela ganha mais que uma simples companhia para suas tardes solitárias, um amigo.
Além dessa amizade, conhecemos os dramas familiares de ambos:
German nunca conheceu o pai e vive uma relação conturbada com a mãe. Margueritte
mora em um lar de idosos e só recebe esporadicamente a visita de um sobrinho
que vive em outro país.
Assim como na vida, o filme mostra alegrias e tristezas, belezas
e horrores e tantas outras dualidades que
fazem parte da nossa condição humana. O que mais impressiona é como uma temática
simples, que não exige um desempenho extraordinário dos atores, seja tão fácil
de cair nos nossos braços e impossível de cair no nosso esquecimento: uma obra
prima.
sexta-feira, 3 de maio de 2024
Um pai muito brincalhão deu duas opções pro filho de 9 anos: comer um chocolate antes do almoço ou dois após a refeição.
O menino analisou a situação e, para orgulho do pai,
escolheu a segunda opção. Disse que o professor de empreendedorismo tinha
ensinado umas estratégias comerciais.
Quando ele saiu, o pai foi lá e comeu os dois chocolates.
sexta-feira, 27 de maio de 2022
quinta-feira, 23 de setembro de 2021
Precisamos falar sobre bullying
Muitas palavras do nosso vocabulário que foram emprestadas da língua inglesa remetem a ideias positivas e agradáveis. Hot dog, happy hour e high-tech são alguns exemplos. Mas tem uma palavra de origem estrangeira que, embora tenha se tornado muito comum para todos nós, significa algo negativo, que precisa ser combatido em nossa sociedade. Essa palavra é bullying.
Em inglês, esse substantivo vem do verbo bully,
que significa "intimidar", "ameaçar". Bullying
se refere a atitudes de violência física ou psicológica, intimidações,
humilhações e ameaças contra alguém.
Sabe quando as crianças dão um apelido para um colega
e insistem em chamá-lo assim, mesmo que ele não goste? Então, isso não é
diversão. Isso é uma agressão, que pode fazer esse colega se sentir triste,
humilhado e até provocar traumas nele. Por isso, é preciso tomar muito cuidado
com atitudes ofensivas que são "disfarçadas" de brincadeiras.
Seja qual for a maneira como essas agressões
acontecem, é importante saber que o bullying traz
graves consequências para as vítimas e, por isso, precisa ser combatido. Como
professora e coordenadora pedagógica, eu já acompanhei diversos casos de
crianças fisicamente e emocionalmente machucadas por atitudes como essas. É
muito triste ver isso acontecendo.
Acredito que a sociedade precisa parar de associar essas
atitudes violentas a "brincadeiras" e "piadinhas" sem
relevância, porque, ao contrário disso, o bullying
é um assunto sério que precisa ser discutido e compreendido por todos.
quinta-feira, 16 de setembro de 2021
Anedota
Na sala de aula, durante uma prova oral, a professora chamou um aluno e pediu que ele explicasse, com suas palavras, o que é uma ilha.
O aluno se levantou e respondeu:
- Uma ilha é um pedaço de terra com água em todos os lados, menos um.
A professora estranhou e questionou:
- Mas como assim "menos um"? Qual é o lado de uma ilha que não tem água?
E o aluno, cheio de orgulho, explicou:
- Ora, professora! O lado de cima!
quarta-feira, 4 de agosto de 2021
O primeiro dia
Eu me lembro direitinho da voz da minha mãe me apressando porque eu ainda estava atrapalhado com tanto material escolar. Ela amarrou os meus tênis e disse que estava tudo ok.
O caminho da escola era agitado. Entre tantos adultos, havia muitas crianças que, como eu, estavam começando o ano escolar naquele dia. Tinha conversas, risos, brincadeiras, mas também tinha choro. Eu arregalava os olhos e a minha mãe passava a mão na minha cabeça e dava uma piscadinha que significava “Tá tudo bem!”.Os risos de alegria me acalmaram e eu percebi que minha vida ia ser diferente mesmo e muito mais legal.